8 de dezembro de 2012

Sinto-me dormente

Esta noite, o sopro gélido dos ventos perfura-me a alma e faz-me sentir um ser insignificante. Parece que toda a minha vida se reduz a cinzas, dia para dia assisto, impávida, ao desmoronar dos meus sonhos. Sinto que sou uma mera espectadora da cena da minha vida, e isso faz-me ter vontade de desistir.
Nos dias em que vejo os teus olhos doces e o teu sorriso bonito, penso conseguir suportar as sombras que invadem o amanhecer mas agora até tu me estás a fugir. Cada vez mais, os dias arrastam-se, deambulo por eles sem conseguir sorrir com o coração, e eu queria, a sério que sim.
Dizem que com o tempo talvez surjam coisas boas mas nenhuma será suficiente para me arrancar do abismo..
Luzes, vozes, ecos e eu, cada vez mais dormente.

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