25 de abril de 2016

Jardins da memória


Há aqueles dias bonitos em que só pelo simples facto de sentirmos de pisarmos a relva e sentirmos o vento a acariciar-nos o rosto valem a pena. Hoje foi um desses dias.
O amanhecer brindou-me com um sorriso, o entusiasmo dele rapidamente me conquistou, apenas precisei de não pensar ( o que foi mais fácil do que seria expectativa). Talvez o que de mais especial aconteceu hoje foi ter permitido que a felicidade do teu rosto transbordasse para o meu peito.
Andamos sem rumo, numa paisagem verdejante onde as árvores, o lago, as crianças - que soltavam gargalhadas estridentes -, a relva nos permitiu desenhar com cores primaveris a tela da nossa memória.
Como já é habitual nestes dias, o antítese do tempo fez-me presente, ou seja, por momentos senti que se partiram todos os relógios do mundo mas, de súbito, a tarde ia-nos fugindo, como se gostasse de jogar à apanhada connosco. Não nos importamos! Porque nos importaríamos!?  A intensidade com que vivemos o momento ditou que a simplicidade da vida pode fazer-nos sentir a pairar acima do mundo.
Agora, que esta tarde me parece um momento fugaz, continuo a sentir aquela felicidade extrema por caminhar descontraidamente, mas com um compasso bonito, a teu lado. Hoje o tempo parou, talvez ainda esteja parado.

8 comentários :

  1. Oohhh :')
    Ainda bem que o dia de ontem foi repleto de cor e alegria :)

    R: Não duvide da minha palavra menina Ísis! :p

    Bem, pelo menos por enquanto. Não ver o Dilan facilita imeeeeenso as coisas, eu estou para ver é o resto da semana em que vou ter de dar de caras com ele a toda a hora. Mas eu estou mais disposta do que nunca a nem sequer lhe dirigir a palavra. Vai custar mas é melhor assim! Tenho a certeza!!

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  2. É tão bom sentirmos-nos assim.

    Cátia ∫ Meraki

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  3. É tão bom sentirmo-nos assim!

    r: Muito, muito obrigada, minha querida *.*

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  4. E o sol que começa a aparecer? Acho que só isso já nos deixa mais felizes :')

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  5. Amei esta reflexão! Não sei, a conjugação que fazes das palavras é tão mágica! Continua a escrever assim, querida!

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