5 de outubro de 2013

Há dias

«Há dias em que duvido da minha própria sanidade. Que penso que tudo aquilo que vejo não passa de uma mera realidade distorcida. Que modifico a meu bel-prazer. Que pinto da cor que mais gosto. Que escolho ver da forma que quero e prefiro não olhar para o que não me convém.

Há noites em que duvido da minha própria sanidade. Noites em que dos dias vem a saudade. Noites em que duvidamos de nós próprios e do nosso ponto de quebra. Noites em que apenas não sabemos. Mas sabemos. Noites em que falta o ombro e o beijo. O olhar e o colo.

Há dias assim. E noites também.»

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